Própolis e suas diversas propriedades

O própolis é uma substância produzida pelas abelhas, formada por ceras e resinas e misturada ao pólen com ação antibiótica dentro da colmeia, defendendo-a contra micróbios e vírus. ⁣
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Dentre as substâncias que o compõe estão cálcio, estrôncio, ferro, magnésio, silício, bromo e zinco; vitamina A, complexo B e flavonoides. Essa combinação o torna um poderoso antioxidante com ação antimicrobiana.⁣
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O própolis vem sendo estudado há séculos por ter propriedades antibacteriana, antifúngica, anti-inflamatória, hepatoprotetora, antitumoral e antioxidante. Este amplo espectro de atividades biológicas se deve à variabilidade de seus componentes químicos.⁣
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A atividade antiviral do própolis e seus derivados já foi avaliada frente a alguns vírus patogênicos e amplamente comprovada em estudos. A propriedade do própolis mais vantajosa é que ele destrói as bactérias e vírus nocivos, preservando os benéficos ao organismo, como é o caso das bactérias da flora intestinal. ⁣
Como antiviral, ele combate ao vírus da herpes e da gripe, e pode ajudar na prevenção a pneumonia e outras doenças no trato respiratório (como o Coronavirus).⁣
Além disso diversos estudos comprovam o efeito hipoglicemiante do própolis, melhorando a sensibilidade a insulina em pacientes pré-diabéticos e diabéticos.⁣
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Recentemente, o própolis vem sendo estudado como emagrecedor porém ainda não temos estudos em humanos. Em experimentos com camundongos, os alimentados com própolis reduziram o teor de gordura corporal em 3 semanas comparado. A eliminação de gordura nas fezes dos camundongos alimentados com própolis foi maior do que o grupo controle, constatando que o própolis diminuiu a absorção de gordura pelo organismo. Em outro estudo foi observado que o própolis também inibe a absorção de triglicerídeos (TG), reduzindo seus níveis séricos. E em mais um estudo foi demonstrado que o tratamento com própolis por 10 dias reduziu o ganho de peso, o tecido adiposo visceral, os níveis hepáticos e séricos de TG, colesterol e ácidos graxos não esterificados em camundongos.⁣
São necessários mais estudos em humanos para que possamos identificar todo seu potencial.