A serotonina está presente no trato gastrintestinal, nas plaquetas e no Sistema Nervoso Central (SNC) onde atua como neurotransmissor envolvido no controle do apetite, sono, humor, percepção da dor, entre outros. Os baixos níveis de serotonina estão associados com a perda de memória, depressão e irritabilidade.
O 1º foco da nossa atenção quando falamos de serotonina, é o triptofano
Os níveis de aminoácido triptofano plasmático no corpo humano são determinados pelo balanço entre sua ingestão diária e sua remoção do plasma como parte de seu papel essencial na síntese proteica. O triptofano e o 5-hidroxitriptofano são precursores da serotonina, além de exercerem outras funções relevantes no organismo. Estes compostos são escassos na dieta e, em altos níveis, podem influenciar a síntese de serotonina cerebral. Como suplementos, o 5-hidroxitriptofano (5-HTP) tem se mostrado efetivo como suplemento dietético, tendo como vantagem sobre o triptofano o fato de sua absorção intestinal não necessitar de transportador e não ser afetada pela presença de outros aminoácidos.
Mas como ajustar isso pela alimentação?
Estudos demonstram que o consumo aumentado de triptofano, alimentos com maior teor de triptofano ou enriquecido com ele, aumentou a qualidade do sono e reduziu o nível de ansiedade em determinados grupos populacionais.
*Triptofano em alimentos: queijos e laticínios, peixes e carnes, grão de bico, chocolate, banana
É importante reduzir o consumo de alimentos processados – estudos tem demostrado que um consumo elevado de alimentos processados pode interferir na qualidade do sono e na produção de serotonina.
Em suma, o triptofano possui um efeito positivo no humor, sono e cognição, mas é importante lembrar que diversos fatores fisiológicos e ambientais influenciam sua eficácia e que diversos estudos continuam sendo feitos para entender melhor sua influência no humor, sono, neuropatologias e aspecto cognitivo.